Do gole no Capibaribe
À sombra de um chapéu de palha
Do frevo cantado em recife
Do choro do samba canção
Dos acordes limpos quebrados
Ao barulho de cachoeira
Se de dia eu viro poeira
De noite eu tenho os pés no chão
Do timbre de coro batido
De misteriosas canções
Do medo de um povo sofrido
Do brilho de constelações
Do fim de um relacionamento
De um poeta com inspirações
Da bolsa do acaso furada
Da sutileza de três furacões
Da boa conversa fiada,
Do momento certo pra falar a coisa errada,
Mas isso é a coisa certa a fazer
Você não liga a seta
Você não me acerta nunca mais